Hoje vi essa notícia no site do Ministério do Turismo e, claro, não pude deixar de postar aqui. Assunto muito importante a ser abordado e, principalmente, fazer-se conhecer. Os impactos negativos que o Turismo pode causar a uma determinada localidade vai além dos ambientais. Aqueles causados à sociedade local pode deixar marcas profundas. Vejam a notícia:
Você conhece o Disque 100?
Madri, Espanha (30/11) – O Disque 100 é uma das principais armas para denunciar os casos de violência contra a criança e o adolescente. O serviço, que tem apoio do Ministério do Turismo (MTur), foi apresentado nesta terça-feira (30), em Madri (Espanha), durante o 2º dia do Seminário Brasil/Espanha – Estratégias de Luta Contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
O serviço, que é coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH), já recebeu mais de 100 mil denúncias de casos de violação de direitos da infância e da juventude, entre os anos de 2003 e 2010. Segundo a diretora de programas da SDH, Márcia Ustra, o Disque 100 ouve, orienta e dá encaminhamento aos órgãos responsáveis, como conselhos tutelares, justiça, entre outros.
Segundo ela, nos últimos sete anos, o serviço já atendeu 4,8 mil municípios. Além disso, realizou cerca de 2,5 milhões de atendimentos, que vão desde casos de exploração e abuso sexual a denúncias de maus tratos e abandono. “Estamos sensibilizando a sociedade brasileira a dizer não à violência contra aqueles que não podem se defender”, disse.
De janeiro a outubro de 2010, o estado líder em denúncias foi o Rio Grande do Norte, com 31% registros. Em segundo lugar vem DF, com 26% registros. A diretora da SDH ressalta que o número de denúncias revela o nível de sensibilização de uma região sobre a problemática. “Ter um alto índice de denúncias alto não significa dizer que um lugar tem mais casos que o outro”, explica.
A exploração e o turismo
Elisabeth Bahia, coordenadora-geral do programa Turismo Sustentável e Infância (TSI) – área do MTur responsável pela prevenção dos casos de exploração sexual dentro da cadeia do turismo – diz que os empresários e profissionais do setor também podem ajudar: “Donos e funcionários de bares, restaurantes, casas noturnas, hotéis, entre outros não devem permitir essa prática em seus estabelecimentos, até porque quem facilita também comete crime. O correto é não aceitar e ajudar a combater, denunciando caso ocorra em outro lugar”.
E acrescenta: “Muitas vezes, o setor é visado para a exploração. Mas é preciso sempre ressaltar que o chamado ‘Turismo Sexual’ não existe. Trata-se de um crime, que não pode ser tratado como segmento da atividade turística”.
Para denunciar casos de violência infanto-juvenil, disque 100. A ligação é gratuita em todos os municípios brasileiros. O serviço funciona todos os dias, inclusiva fins de semana e feriados.
De janeiro a outubro de 2010, o estado líder em denúncias foi o Rio Grande do Norte, com 31% registros. Em segundo lugar vem DF, com 26% registros. A diretora da SDH ressalta que o número de denúncias revela o nível de sensibilização de uma região sobre a problemática. “Ter um alto índice de denúncias alto não significa dizer que um lugar tem mais casos que o outro”, explica.
A exploração e o turismo
Elisabeth Bahia, coordenadora-geral do programa Turismo Sustentável e Infância (TSI) – área do MTur responsável pela prevenção dos casos de exploração sexual dentro da cadeia do turismo – diz que os empresários e profissionais do setor também podem ajudar: “Donos e funcionários de bares, restaurantes, casas noturnas, hotéis, entre outros não devem permitir essa prática em seus estabelecimentos, até porque quem facilita também comete crime. O correto é não aceitar e ajudar a combater, denunciando caso ocorra em outro lugar”.
E acrescenta: “Muitas vezes, o setor é visado para a exploração. Mas é preciso sempre ressaltar que o chamado ‘Turismo Sexual’ não existe. Trata-se de um crime, que não pode ser tratado como segmento da atividade turística”.
Para denunciar casos de violência infanto-juvenil, disque 100. A ligação é gratuita em todos os municípios brasileiros. O serviço funciona todos os dias, inclusiva fins de semana e feriados.
ASCOM
Por muitas vezes utilizei a expressão "Turismo Sexual" e sempre me senti mal. Ao falar isso, é como se esse "segmento" realmente existisse, porém é uma realidade que não compreende apenas ao Turismo. O abuso sexual de crianças e adolescentes acontece em qualquer canto ou lugar e deve ser tratado como CRIME e não como sendo atividade turística.
DENUNCIEM! DISQUE 100!